Alckmin se filiará ao PSB em evento nesta quarta-feira (23)

22/03/2022 (Atualizado em 22/03/2022 | 16:12)

Ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. (Imagem: Reprodução)
Ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin. (Imagem: Reprodução)


PSB confirmou a filiação do ex-governador Geraldo Alckmin nesta quarta-feira (23), em evento em Brasília. Além de Alckmin, o partido deve filiar o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão, pré-candidato ao governo maranhense, e o senador Dário Berger, pré-candidato ao governo de Santa Catarina.

Brandão estava filiado ao PSDB e presidia o diretório estadual do partido no Maranhão. Berger estava no MDB.

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O evento será ao ar livre, na sede da Fundação João Mangabeira, em Brasília, e contará com a presença do presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, do presidente da Fundação João Mangabeira, Márcio França, dos governadores Flávio Dino, Paulo Câmara, Renato Casagrande e João Azevedo, e de outras lideranças nacionais do partido socialista.

Ao final, haverá entrevista coletiva. Todo o evento será transmitido pelas páginas do Facebook, Youtube e sites oficiais do PSB, da FJM e do Socialismo Criativo. Protocolos sanitários serão respeitados em função da pandemia da Covid-19.

Pelas redes sociais, Geraldo Alckmin confirmou, na última sexta-feira (18), sua filiação ao PSB, que sela a negociação para que o ex-governador de São Paulo seja vice na chapa de Lula (PT) na disputa presidencial de outubro.

“O tempo da mudança chegou! Depois de conversar muito e ouvir muito eu decidi caminhar com o Partido Socialista Brasileiro – PSB. O momento exige grandeza política, espírito público e união”, escreveu o novo socialista. “A política precisa enxergar as pessoas. Não vamos deixar ninguém para trás. Nosso trabalho para ajudar a construir um país mais justo e pronto para o enfrentamento dos desafios que estão postos está só começando”, emendou.

Pré-campanha na rua

Fontes ouvidas pela Fórum afirmaram que a indecisão de Alckmin motivou o atraso no lançamento da chapa, já que Lula gostaria de iniciar a pré-campanha em abril.

Com a decisão, há possibilidades de que o ato seja antecipado, mas a ideia de lançar a sexta campanha presidencial de Lula no Dia do Trabalho ganhou muitos adeptos devido à simbologia da data.

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Além de Lula e Alckmin, o evento vai contar com  trabalhadores, centrais sindicais, movimentos sociais e políticos do PSB, PCdoB, PSol, PV, Rede e Solidariedade, que compõem a frente ampla, além de quadros progressistas do MDB e do PSD, como os senadores Omar Aziz (AM) e Otto Alencar (BA), que ganharam notoriedade na CPI da Covid-19.

O ato tem sido planejado de forma a mostrar a força do ex-presidente nas ruas, apelando para a memória da militância ao lembrar os grandes discursos do petista desde os tempos de sindicalista às campanhas de 2002 e 2006, quando Lula reunia multidões por onde passava.

Segundo a Fórum, Lula deve concentrar seu discurso nas propostas de recuperação do país, destruído após o golpe. Ao mesmo tempo, deve recordar os tempos em que esteve à frente do governo e sua gestão na economia, que permitiu a ascensão social de milhões de brasileiros, que podiam “fazer churrasco e tomar cerveja” aos finais de semana.

Fonte: Socialismo Criativo