Os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes completam 4 anos nesta segunda-feira (14) sem que se saiba quem são os mandantes do crime. Ao longo desse tempo, houve troca-troca no comando das investigações. As investigações foram marcadas por tentativas de obstrução, pistas falsas e frequentes trocas no comando do inquérito, observadas com preocupação pela família e instituições de defesa dos direitos humanos. Três grupos diferentes de promotores ficaram à frente do caso no Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Na Polícia Civil, Apenas no último ano, dois delegados já estiveram à frente da apuração. O quinto delegado assumiu há pouco mais de um mês.
Familiares e amigos da vereadora e do motorista fizeram pela manhã, em frente à Câmara Municipal, um ato para marcar os quatro anos dos assassinatos e também para cobrar soluções das autoridades.
Logo cedo, uma faixa com a pergunta “Quem mandou matar Marielle?” também foi estendida em frente ao Palácio Pedro Ernesto, sede da câmara. Além disso, os parentes e amigos fizeram, também na manhã desta segunda, uma missa em memória das duas vítimas.