Uma longa fila se formou, às 18h30, desta quarta-feira, dia
10, na frente do Pavilhão dos Autógrafos da Feira do Livro de Porto Alegre que,
em poucos minutos, se estendeu entre as alamedas do evento literário mais
famoso do Estado.
Exatamente, às 19h, o pré-candidato ao Palácio Piratini pelo
Partido Socialista Brasileiro, Beto Albuquerque, começou a receber autoridades,
deputados, políticos, filiados e simpatizantes do PSB, além de um grande número
de amigos de todos os partidos e diversas tendências para confraternizar e
autografar seu livro: Liberdade, Igualdade, Humanidade – São também nossas
façanhas?
O concorrido ato cultural reafirmou a popularidade do
socialista, que teve seu nome lançado, há poucos dias, pela sigla socialista a
pré-candidatura de governador do Rio Grande do Sul e, logo depois, praticamente
confirmado sua participação no próximo pleito no XV Congresso Estadual do PSB
gaúcho, quando foi ovacionado em uma unidade partidária há muito não vista.
No livro recém-lançado, que tem dois mil exemplares nesta
primeira edição, Beto utiliza o lema da bandeira rio-grandense: Liberdade,
Igualdade, Humanidade para questionar os valores contemporâneos, fazendo uma
instigante reflexão sobre o momento politico e social que vivemos no Rio Grande
do Sul, assim como em todo Brasil.
“Este livro começou a ser escrito durante a pandemia e
serve, além da satisfação pessoal, para promover ideias, discussões e debates
sobre os valores que estão escritos na nossa bandeira e os valores que hoje nós
temos. E fazendo um exame sobre cada uma delas.
A liberdade, por exemplo, naquela época, tinha um conceito
coletivo, plural. E, hoje, a liberdade é mais individual. E, pior, este valor é
utilizado, como por exemplo, por pessoas que querem viajar de avião e não usar
máscara, por pessoas que divulgam e compartilham fake news e alegam ser seu
direito de expressão. Ora, ter liberdade não quer dizer que tenham direito de
praticar crimes, de invadir o direito e a segurança dos outros.
Outro exemplo é sobre a igualdade, valor que até hoje não
conseguimos promover. A desigualdade econômica e social no Brasil é brutal, assim
como a educacional, racial, sexual e de gênero, entre outros. Igualdade não
existe por aqui. E isto é nítido. E muito é pela falta de educação. Nós sabemos
disto.
Já a humanidade no passado era o mundo. Hoje humanidade é
solidariedade, é ter empatia, é viver em comunhão.
Então, o livro serve de reflexão e um ponto de partida para
um debate que temos que fazer para atingir uma sociedade mais justa, mais
humana e mais livre...e espero que isto aconteça”, comentou o autor.
Entre centenas de convidados e outros tantos que foram prestigiar o lançamento da publicação do socialista, estava o presidente estadual do PSB, Mario Sander Bruck: “Estamos hoje aqui prestigiando o lançamento do livro de nosso ex-deputado e atual pré-candidato ao Governo do Estado, Beto Albuquerque, que traz o lema da bandeira do Rio Grande do Sul, “Liberdade, Igualdade e Humanidade”, e também faz uma pergunta: “São também nossas façanhas?”. Será que isto acontece também no cotidiano do povo gaúcho?
Acho que o livro nos traz uma grande reflexão de nossa vivencia em sociedade no Rio Grande do Sul e dos valores contemporâneos. Por isto acredito que é inspirador e vai gerar muito debate positivo em cima desses princípios que norteiam o nosso Rio Grande do Sul” enfatizou o presidente socialista gaúcho.
O livro “Liberdade, Igualdade, Humanidade – São também nossas façanhas?”, de Beto Albuquerque, pode ser encontrado até o dia 15 de novembro na Feira do Livro de Porto Alegre, que acontece na Praça da Alfândega, e, depois, nas melhores livrarias do Estado.>>> Confira como foi o evento de lançamento:
Fonte: Ricardo Ritzel/Ascom PSB RS