Weber lamenta adiamento da votação do mínimo regional

19/04/2017 (Atualizado em 19/04/2017 | 20:32)

Weber é deputado pelo PSB
Weber é deputado pelo PSB

Por falta de quórum, a emenda do deputado Elton Weber (PSB) que previa a elevação do reajuste do piso regional no Estado de 6,48% para 8% não pôde ser votada nesta terça-feira (18), na Assembleia Legislativa. A proposta garante a reposição da diferença do INPC de 2016, recuperando a inflação do período. Pelo mesmo motivo, não foi analisado o reajuste proposto pelo governo estadual no Projeto de Lei 9/2017. A expectativa de Weber é que tanto a emenda quanto o texto principal possam ser votados na próxima terça-feira.

O socialista tem apoio das centrais sindicais como a Federação dos Trabalhadores Assalariados Rurais no Rio Grande do Sul (Fetar-RS) e a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Com a emenda, o piso se manteria no patamar histórico de 1,28% do salário mínimo nacional. Weber enfatiza que a diferença significa em torno de R$ 0,50 por dia e melhoraria a vida das pessoas, além de movimentar a economia local. “Infelizmente, não houve quórum, mas semana que vem a votação tem de ocorrer, é muito importante para o trabalhador com menor poder de barganha, que precisa manter o poder de compra do seu salário, pagar suas contas com mais tranquilidade. Compreendemos a preocupação do setor empresarial, seus desafios e o momento de dificuldade, agora, com certeza, todo real que for acrescido ao piso retorna ao comércio, na farmácia, no supermercado ou seja aonde for.”

Com a aprovação do projeto do governo, a menor faixa salarial do piso regional (aplicada aos trabalhadores na agricultura) sobe de R$ 1.103,66 para R$ 1.175,15. Já a maior faixa será elevada de R$ 1.398,65 para R$ 1.489,24. Já com a aprovação da emenda, a menor faixa subiria para R$ 1.193,01 e a maior para R$ 1.511,88. No total, são cinco faixas.

 

Texto: Patrícia Meira

Fonte: Assessoria