TSE não registra ataques graves às urnas eletrônicas em teste de segurança

30/11/2021 (Atualizado em 30/11/2021 | 11:35)

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta segunda-feira (29), o balanço do Teste Público de Segurança (TPS) do sistema de votação eletrônico. O saldo foi positivo.

Foram colocados em prática 29 planos de ataque. Desses, 24 falharam completamente em invadir os dispositivos e cinco foram bem-sucedidos em encontrar “achados”, que são os pontos de aperfeiçoamento.

O TSE recebeu inscrições de 26 investigadores vinculados a universidades, empresas privadas e órgãos públicos, que executaram 29 planos de ataques às urnas eletrônicas. Esses procedimentos consistem basicamente em diferentes tentativas de invadir o sistema de votação e encontrar vulnerabilidades físicas e tecnológicas nos dispositivos.

A corte manteve abertos por seis dias os sistemas das urnas eletrônicas para receber ataques de “hackers”, a fim de aprimorar a tecnologia utilizada atualmente para as eleições de 2022.

Os mais próximos de violar a segurança das urnas foram os técnicos e peritos da Polícia Federal (PF).

De acordo com o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, os agentes federais realizaram o ataque mais perigoso às urnas eletrônicas, pois conseguiram burlar a linha de transmissão das informações e penetrar na rede do tribunal.

“A simples entrada já é uma preocupação que nós vamos enfrentar. Esse foi o ataque mais relevante e que vai exigir mais cuidado do TSE”, afirmou.

Barroso, contudo, não considerou grave porque só o é considerado assim se houver potencial de alterar os votos dos eleitores.

As violações ao sistema eletrônico de votação passarão por processos internos de correção para que sejam submetidas novamente à testagem, em maio de 2022, durante o teste de confirmação organizado pelo TSE.

Fonte: Socialismo Criativo - Com informações do Estadão