O PSB trabalha
para formar um núcleo que tratará da questão ambiental e da sustentabilidade. As
tratativas estão sendo conduzidas entre o presidente do PSB RS, Mário Bruck, e o
socialista Marcelo Dutra da Silva com o.
Ecólogo e professor da Furg, Marcelo mantém coluna sobre o assunto (a cada 20
dias) no caderno no site Gaúcha/ZH, da RBS.
“A preocupação
com a questão ambiental é uma constante nas administrações do PSB. Várias
cidades, com projetos singulares, lutam pela preservação da natureza. Agora,
com um núcleo específico, certamente poderemos avançar em termos de projetos
para essa área”, comemorou Mário.
“Temos de construir
um espaço dentro do partido nessa direção. Não sei exatamente em que esfera,
mas temos de ter a questão ambiental na plataforma. É bom saber que estamos caminhando
pra isso”, afirmou Marcelo. Atualmente, ele contra um mal que assombra Pelotas,
cidade onde mora, e parte das cidades gaúchas: a pesca de arrasto. O assunto
foi tema de seu último artigo em Gaúcha/ZH. De acordo com pesquisadores, a ação
prejudica, sobretudo, famílias mais pobres. “O Rio Grande do Sul deu um passo à
frente quando propôs e aprovou (na Assembleia Legislativa) a regulação e o uso
sustentável do recurso pesqueiro. Pena que a decisão do ministro caminhou no
sentido contrário”, criticou.
Marcelo
refere-se à decisão liminar, no final de 2020, concedida pelo ministro Kassio Nunes Marques, recentemente
empossado no STF por indicação da Presidência da República. O despacho do
ministro autoriza a pesca de arrasto no litoral gaúcho. “Na decisão, o magistrado destacou que pequenos pescadores
vivem da pesca artesanal e não dispõem de outro meio de subsistência. Soa
estranho, já que a pesca nunca foi proibida, apenas o emprego de métodos
predatórios, como o arrasto de fundo”, revela Marcelo.
O segundo secretário do PSB/RS, Rogério Salazar, também participou da reunião, nesta semana, para a criação do Núcleo,
Exemplo
Em 2019, por iniciativa do coordenador dos movimentos estatutários do PSB, Vicente Selistre, foi criado o Núcleo de Combate ao Rentismo. Em fevereiro de 2020, a ação culminou em uma reunião, em Porto Alegre, organizada pelo PSB e com participação de 14 partidos, na qual os participantes pediram o acerto de contas referente às perdas do Estado com a Lei Kandir. Meses depois, o governador Eduardo Leite, com apoio da bancada gaúcha na Câmara Federal, conseguiu reaver para os cofres do Estado mais de R$ 6 bilhões.
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(obs.: é necessário ser assinante de Gaúcha/ZH para abrir o link)
Fonte: Comunicação PSB/RS